Fernanda Bernardo e Mariana Gholmia - No Dia Internacional da Dança elas falam sobre esta arte que promove diversos benefícios
- rafaelaberaldomaci
- 29 de abr.
- 2 min de leitura

“Quem dança, seus males espanta”. Provavelmente você já ouviu essa frase que pode ser justificada pelo: alívio do estresse, redução da ansiedade, aumento da autoestima e do autoconhecimento, além de melhorar o condicionamento físico, o sistema cardiovascular, entre tantos outros benefícios que são gerados por esta arte que tem múltiplas formas e estilos originados das mais variadas culturas. Para conscientizar as pessoas sobre a importância da dança, foi criado, em 1982, o Dia Internacional da Dança, celebrado hoje, 29 de abril.
Em Bragança Paulista, Mariana Gholmia e Fernanda Bernardo utilizam a dança para promover todos estes benefícios, uma como terapeuta e outra como professora de dança, e garantem que esta é uma arte inclusiva, disponível para todas as idades e para todos os corpos.

A dança está presente na vida da Mariana, especialista em dançaterapia, desde os 3 anos. “Eu não sabia me comunicar ou me expressar e a dança foi essa ferramenta de autoconhecimento, a partir do meu corpo e das minhas emoções. Eu usava a dança como caminho pra conseguir demonstrá-las pra mim e nomear para o outro. Comecei com várias modalidades de dança, como o balé, jazz, mas meu coração se encontrou mesmo na dança do ventre. Depois da maternidade, me dediquei a dança tribal fusion e agora uso todo esse conhecimento na minha atuação como terapeuta familiar, holística, sexual e do feminino, pois a dança é uma ferramenta de transformação”.
Mariana também destacou o papel da dança na inclusão e diversidade. “Na dança, não precisa ser magro, alto, não precisa ter estereótipo. Quando temos vontade de nos mover, a nossa energia traz já essa auto inclusão e essa diversidade e nos relacionamos dentro de um todo”, ressaltou a terapeuta.
Fernanda é professora de dança há 25 anos. Iniciou sua formação em balé clássico e logo começou a pesquisar outras possíveis linguagens da dança, tanto no Brasil, quanto no exterior. “Fui construindo um olhar para a dança de que não existe um certo e um errado. A dança é de todo mundo, é de quem está fazendo a aula. O que existe é um movimento com significado. A minha dança é livre”.
Para Fernanda, o Dia Internacional da Dança é importante para relembrar as pessoas a importância de se reconectarem com o corpo e celebrar as culturas e as diferentes formas e expressões no mundo, forma que muitas vezes fica esquecida. “A dança traz inúmeros benefícios, tanto para adultos, quanto para crianças. O ritmo está em tudo, está no meu corpo e fora dele e a dança vai se construindo na mistura destes ritmos. Como se fosse uma conversa comigo, com o outro e com o espaço fora do meu corpo”.
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