O papel do psicólogo nas emergências e desastres Ambientais: Rio Grande do Sul
- Rafaela Maciel
- 5 de mai. de 2024
- 2 min de leitura

Por Milaine Castro
A atuação do psicólogo nas emergências e desastres ambientais tem como intuito o alívio do sofrimento do indivíduo que sofre com desastres ambientais, assim como no Rio Grande do Sul. Com um número cada vez maior de vítimas, o suporte psicológico neste momento de perda material, perda familiar, perda de fonte de renda e perda de habitat natural é fundamental para as pessoas.
Pensar em desastres ambientais é pensar sobre fatos que não estão sob controle do ser humano. A imprevisibilidade afeta o fluxo da vida do ser humano desde o nascimento, mas estas situações são momentos mobilizadores. O momento pede colaboração e solidariedade às vítimas do Rio Grande do Sul.
Para a psicologia a perda é caracterizada como um processo de luto. É necessário compreender que para essas pessoas esse fato ambiental são consecutivos processos de lutos devido às inúmeras perdas que lhes ocorreram, tais como perdas profissionais, pessoais e habitates sociais.
O psicólogo também possui papel fundamental no acompanhamento de familiares no reconhecimento das vítimas, promovendo auxílio nesse primeiro contato com o luto. Bem como auxiliar os profissionais de saúde criando uma proteção emocional ao grupo e com isso, atingir um amplo grupo de familiares da vítima com finalidade promover a saúde biopsicossocial.
Contudo é dever do estado e da sociedade fornecer condições básicas para as pessoas que sofrem com desastres Ambientais. Situações de emergências são sinônimos de vulnerabilidade social e exige abrigos provisórios, recursos alimentícios e condições médicas adequadas para cada indivíduo.
*Conselho Federal de Psicologia. Psicologia de emergências e desastres na América Latina: promoção de direitos e construção de estratégias de atuação / Conselho Federal de Psicologia. - Brasília: CFP, 2011.p. 100




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