Fotógrafa Karina Iliescu apresenta exposição “Trabalhadores” em Atibaia
- Rafaela Maciel
- 1 de dez.
- 2 min de leitura

Até 31 de janeiro, o público de Atibaia - e quem visitar a cidade - poderá conferir a exposição fotográfica “Trabalhadores”, de Karina Iliescu. A fotógrafa e documentarista retratou, desde fevereiro de 2025, trabalhadores que vivem jornadas de 12 horas sem folga, destinos incertos pela informalidade, acidentes no trabalho, idosos que se aposentam mais continuam trabalhando, migrantes e imigrantes, mães solo, trabalhadores da cultura e do campo e CLT’s.
O que a exposição mostra é que, embora sejam diferentes áreas do trabalho, quase todos carregam sintomas em comum: endividamento, baixos salários e o alto custo de vida que leva a dependência financeira permanente.
“Se tudo o que temos, vemos nessas ruas e consumimos passam pelas mãos dos trabalhadores, porque a riqueza é uma realidade tão, tão distante?”, é a proposta de questionamento da artista com o trabalho fotográfico.
A exposição urbana propõe o diálogo entre arte e cotidiano e estará em pontos estratégicos da cidade de Atibaia. As obras serão acompanhadas por um mapa digital que indicará todos os locais de instalação e poderá ser acessado por meio de um QR Code. Além disso, cada uma das fotografias contará com audiodescrição.
O público poderá apreciar o trabalho de Karina Iliescu na rotina do dia-a-dia ou, ainda, em uma tour por cada instalação, para conferir e mergulhar na proposta da fotógrafa.
Os locais de Atibaia que recebem as obras são:
- Escadão da Via Sacra — parede de pedras.
- Terminal Rodoviário do Centro — espaço interno.
- Centro Cultural Reginaldo Ângelo Ferreira (Av. Jerônimo de Camargo) - parede externa lisa.
- Muro da Jerônimo de Camargo
- Casa do Samba - parede externa.
- Terminal Rodoviário Jardim Imperial — parede externa.
Karina Iliescu é fotojornalista, documentarista e professora. É formada em Tecnologia em Fotografia no Senac Lapa Scipião e hoje é professora no curso de fotografia na UNIFAAT. Tem colaborações com reportagens, documentários e fotografias em diferentes veículos de informação nacionais e internacionais. Cursou nível I e II da VII Academy e fez a capacitação em ambientes hostis (HEFAT) pela IWMF na Cidade do México. É roteirista e diretora do curta-metragem "Pra não deixar o samba morrer" (2024).
Seus projetos abordam questões relacionadas aos direitos humanos, às violações enfrentadas por grupos historicamente marginalizados, à condição dos trabalhadores e à proteção do meio ambiente. Foi premiada pelo projeto Especial Mata Atlântica, pelo MIS (2025).





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